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Câmera oculta...

 

O uso de imagens não autorizadas é, e sempre será uma polêmica. Hoje em dia estamos todos num verdadeiro Reality Show, é câmeras por todo lado, nos shoppings, restaurantes, escolas e nas ruas. E na verdade é nas ruas o maior número de câmeras, pois qualquer cidadão com um celular na mão é um “cinegrafista amador”.

A febre de postar e compartilhar vídeos tem deixado os brasileiros muito mais atentos a tudo e a todos ao seu redor. Em consequência destes fatos vem à tona a polêmica, usar ou não um vídeo para matéria jornalística?

O jornalista profissional deve seguir o código de ética que diz no artigo 11: “o jornalista não pode divulgar informações: I) visando o interesse pessoal ou buscando vantagem econômica; II) de caráter mórbido, sensacionalista ou contrário aos valores humanos, especialmente em cobertura de crimes e acidentes; III) obtidas de maneira inadequada, por exemplo, com o uso de identidades falsas, câmeras escondidas ou microfones ocultos, salvo em casos de incontestável interesse público e quando esgotadas todas as outras possibilidades de apuração”.

 

 

editorial

Mas, é justamente na investigação, que o repórter descobre documentos e provas de atividades desconhecidas do público. E com este material na mão (matéria-denúncia) que dá início às investigações oficiais, por exemplo, o “Escândalo do Mensalão” que a partir do vídeo que flagrou um diretor dos Correios recebendo propina, e com 29 capas da revista VEJA foram revelados detalhes do maior esquema de corrupção do Brasil.

Outro exemplo, Fantástico, edição do dia 30/11/2014, em que o Prefeito de Joaquim Gomes/AL, é preso acusado de pagar vereadores em troca de apoio político; Resultado de uma matéria-denúncia.

Nesta semana um vídeo de câmera oculta denúncia supostos acordos entre vereadores e a prefeita de Peruíbe/SP. Diante de tantos fatos não é difícil constatar que estamos entrando na era do “fim da privacidade” e a única coisa que sei é... “Sorria, você está sendo filmado!”

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